Não se trata de saber se o Presidente da Câmara era do Partido A, B ou C. Trata-se sim de uma questão muito simples: serão necessários tantos motoristas, até para vereadores e directores municipais? O uso da "coisa pública", o gasto do "dinheiro público" deve obedecer a regras estritas de bom-senso e de uma noção de ética política.
Naturalmente, nada admira que a Câmara de Lisboa esteja envolta em processos judiciais. Isto é tudo uma grande paródia desnecessária: deixa-se em aberto os argumentos das partes. Mas todo este problema parte desta noção prévia: o uso do erário público para despesas de representação, ou muitas vezes, despesas pessoais.
Urge estudar e seguir exemplos como este, ou este. Não é coincidência, um é bisneto do outro. Ambos com o mesmo ideal: a austeridade e a ética no desempenho dos cargos públicos.
E viva a República Romana e os Cato's!
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