Algo que me inquieta há muitos anos é o prazer e a habilidade que o Tuga tem para avaliar e passar orçamentos de arranjos automóvel enquanto conduz!
Ora é "bonito... menos de cinco mil euros para arranjar aquele estrago não vai ser, e se for na marca upa upa..." ou é "aquilo na oficina do Ti Manel com jeitinho mete mais um bocado no seguro e ainda lhe arranja as outras mossas, mas menos de quinhentos euros não é..." ou por fim a curiosidade morbida de verificar se há feridos, mortos ou por tristeza do público automobilista está tudo bem com os envolvidos"
Pois bem, enquanto isto tudo se passa metem pé no travão para ver melhor o acidente (coisa rara cá no burgo) e pumba (!) passam a fazer parte da curta metragem, de um acidente que era no sentido contrario de transito, ou então fazem filas de km's apartir do local do acidente que nem é na nossa via e não atrapalha o tráfego automovel.
Isto aconteceu hoje, acidente no fim da 2ª Circular, sentido Aeroporto-Benfica, as três vias cortadas, provocando congestionamento até perto do campo grande, tudo isto normal visto não haver uma quarta via para escoar os automóveis, agora o que não é normal é existir um congestionamento ainda maior no sentido contrario no IC19, desde o Cacém até chegar à 2ª Circular para "orçamentar" o sinistro automóvel.
À tarde o mesmo cenário, na fatídica curva do palácio, sentido Sintra-Lisboa no IC19, um sinistro envolvendo três viatura, volta a parar o tráfego desde a 2ª Circular até Queluz, novamente para "orçamentar" o sinistro.
Agora pergunto, qual a necessidade de parar para ver o acidente, principalmente quando é numa via contrária à que circulamos? Curiosidade?
Acho o acto de não atrapalhar o correcto fluxo automóvel devia ser algo que devia ser ensinado logo na escola de condução, principalmente nas grandes cidades em que o transito é como um cancro.
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