Ora, parece que depois dos Bombeiros Sapadores de Lisboa, se preparam para fazer "sangue" directamente no coração da Câmara de Lisboa.
Quando se critica os cortes para os funcionarios publicos do 13º e 14º mês, parece que existem audazes capazes de irem mais longe do que o criticado e aplicar cortes nas horas extraordinárias, para que se tornem quase insignificantes no orçamento e (há sempre mais qualquer coisa) estuda-se ainda a redução de cinco para quatro dias de trabalho, provocando segundo o Publico, um corte de cerca 20% do rendimento do trabalhador.
Recapitulando, critica-se a perda de poder de compra, o fim da classe média, o aumento das dificuldades e depois, julgam-se paladinos amnésicos de seis anos de falta de ideias, para agora apresentarem como solução cortar ainda mais 20% dos rendimentos das famílias que parafraseando AJS, são medidas violentas e injustas.
No entanto, não são os cortes nas horas extraordinárias que me assustam, mas sim quem vai fazer o trabalho que é feito nas horas extras? Será que não vão ser os mesmos, que agora vão trabalhar mas de "borla"?
Existem trabalhos que não reduzem com a crise, como a recolha de lixo, as forças de segurança, bombeiros e protecção civil, ou será, que toca a campainha para sair e se houver ainda cinquenta caixotes do lixo para recolher ficam para amanhã ou o delinquente que está a receber ordem de detenção tiver sorte e apanhar o policia em mudança de turno se esquiva à justiça? Para além que concerteza que aquele documento que tem de ser assinado sem falta para amanhã, vai voltar para a pilha de papeis da dona Alzira (nome fictício) da Câmara porque amanhã é o dia de "folga" dela e quando voltar já o documento era para ontem...
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