Breves notas sobre esta notícia eminentemente lisboeta, que marece uma análise cuidada:
1º - A ideia de um Orçamento Participativo insere-se numa lógica liberal em termos da relação das instituições políticas com a sociedade civil, o que já por si, para os termos das autarquias locais, é um óptimo exemplo a ser seguido que, por razões óbvias, não poderá ser seguido a níveis nacionais;
2º - Não obstante o elogio anterior, parece-me que é de maior importância que as regras sejam mais apertadas no que toca à apresentação das propostas, isto é, deve haver uma maior pormenorização das mesmas;
3º - A revitalização dos bairros mais antigos e históricos da cidade de Lisboa deve ser uma prioridade, das mais importantes, mas que não pode ser feita de forma isolada. Como já referi várias vezes, o planeamento da cidade deve ser feito em três pilares, sendo um deles o Turismo, concomitantemente, a revitalização de um bairro não deve ser feito de forma isolada, mas sim integrado num plano mais global;
Em suma, uma boa ideia mas em que a fiscalização deve ser tão apertada e interessada, como é a fase das candidaturas dos projectos. Independentemente da cor partidária do Presidente da Câmara
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